terça-feira, 17 de março de 2009
Abril Despedaçado
O Filme:
Abril Despedaçado é livremente inspirado no livro homônimo do escritor albanês Ismail Kadaré. A adaptação para o cinema foi realizada por Walter Salles, Sérgio Machado e Karim Aïnouz, e as filmagens aconteceram entre agosto e setembro de 2000 nas cidades de Bom Sossego, Caetité e Rio de Contas, interior da Bahia.
Como em Terra Estrangeira e Central do Brasil, Abril Despedaçado reúne em seu elenco atores profissionais e não-profissionais. Na preparação dos atores, Walter Salles contou com a colaboração do diretor assistente Sérgio Machado e do ator Luiz Carlos Vasconcelos. A direção de fotografia é de Walter Carvalho e a música de Antônio Pinto, com a colaboração de Ed Côrtes e Beto Villares, e a participação especial de Siba, do conjunto pernambucano Mestre Ambrósio.
Sinopse:
Abril 1910 - Na geografia desértica do sertão brasileiro, uma camisa manchada de sangue balança com o vento. Tonho, filho do meio da família Breves, é impelido pelo pai a vingar a morte do seu irmão mais velho, vítima de uma luta ancestral entre famílias pela posse da terra.
Se cumprir sua missão, Tonho sabe que sua vida ficará partida em dois : os 20 anos que ele já viveu, e o pouco tempo que lhe restará para viver. Ele será então perseguido por um membro da família rival, como dita o código da vingança da região. Angustiado pela perspectiva da morte e instigado pelo seu irmão menor, Pacu, Tonho começa a questionar a lógica da violência e da tradição. É quando dois artistas de um pequeno circo itinerante cruzam o seu caminho...
Elenco Principal:
José Dumont -Pai
Rodrigo Santoro - Tonho
Rita Assemany - Mãe
Luiz Carlos Vasconcelos- Salustiano
Ravi Ramos Lacerda- Pacu
Flavia Marco Antonio -Clara
Everaldo Pontes Velho -cego
Othon Bastos- Participação especial
Direção: Walter Salles
quarta-feira, 4 de março de 2009
08 DE MARÇO - DIA INTERNACIONAL DA MULHER
O CININA em uma parceria Com o SISPMC e o SINTVET abre as portas mais uma vez para agraciar aquela que é e sempre será o começo e base de todos.
Dessa vez Com duas exibiçoes:
MULHERES DO BRASIL -
Onde?: Teatro Marista
Quando?: dia 11 de Março
Que Horas? 19:00
MULHERES DO BRASIL
Onde?: Escola Santos Pinto (Gov. Lindemberg)
Quando?: dia 12 de Março
Que Horas? 19:00
Mulher é vida, é começo, meio e fim.Uns as consideram frágeis,Mas são fortes e ágeis...Vão a luta sem receioDe cara pintada ou de cara lavada...São seres quase angelicais,Prestimosas, cordiais...Não conseguem manter uma lágrimaDiante de um filme de amor,Mas conseguem manter a serenidadeDiante de sua dor...Enigmática?Pragmática?Não... Apenas mulher...Que sonha acordada com um mundo melhor,Aonde ela não seja julgada por sua aparência,Mas sim por sua competência...Para a mulher não existe idade,Dentro dela sempre existirá uma beldade...Mulher filha...Mulher progenitora...Mulher que prepara a armadilhaE se torna sedutora...Uma dama diante da sociedade,Entre quatro paredes uma meretriz em potencialidade...Existem várias mulheres dentro de apenas uma,E feliz daquele que desvendar sua alma nua e crua...Hoje proponho largarmos as convenções,Sejamos apenas aquilo que quisermos serAmantes, amigas, irmãs;Independente do que venham a dizer...Sou mulher...E você?..
.
MULHERES DO BRASIL - Com 90 minutos de duração, reúne cinco histórias de escritoras brasileiras, situadas em diferentes regiões do Brasil.De Maceió a Porto Alegre, passando a Bom Jesus da Lapa, na Bahia, e sem deixar de fora grandes metrópoles como o Rio de Janeiro e São Paulo, o filme constrói um painel com leituras possíveis da alma feminina brasileira, através de histórias ora sensuais, divertidas e delicadas ora debochadas e cruéis. São personagens, de diferentes culturas e classes sociais, experiências de vida singulares, vivendo momentos especiais em suas trajetórias. Tempo de rupturas, descobertas, alegrias, tristezas, desvio de rotas e recomeço. Mulheres comuns movidas pela eterna e inquietante busca de seus desejos e sonhos. Laura, Esmeralda, Telma, Ana e Martileide são as protagonistas que dão títulos às nossas histórias. "Mulheres do Brasil" constrói um painel com leituras possíveis da alma feminina brasileira, através de histórias ora sensuais, divertidas e delicadas ora debochadas e cruéis.
Em Telma (Rio de Janeiro), argumento da cineasta Malu de Martino, baseado em caso real, apresenta a luta de uma porta-bandeira com as agruras do cotidiano e do destino para manter a tradição familiar e conquistar, como a avó e a mãe, o prêmio máximo do carnaval carioca.
Em Laura (São Paulo), da contista Ledusha Spinardi, narra a história de uma mulher que, aos 45 anos, se depara com o desafio de se lançar no competitivo mercado de trabalho paulistano, após o fim de um casamento dedicado ao marido e ao filho.
Em Esmeralda (Bom Jesus da Lapa, Bahia), a dramaturga baiana Aninha Franco, nos apresenta uma trama com sotaque baiano, sobre uma menina do interior que convive com a fé cristã , a crendice de seu povo e uma educação familiar rigorosa e requintada. Mas que, desde cedo, apresenta fortes traços de personalidade e a dubiedade de um anjo-demônio. Ao virar uma mulher, não hesita em desviar de sua tão bem planejada trajetória e seguir por um caminho pontuado por riscos, dissimulação, cobiça e traição.
Em Ana (Maceió), das escritoras Lúcia Guiomar Teixeira e Babe Lavenère, mostram uma jovem universitária em tempo de descoberta. Uma jovem que ao conhecer um casal formado por uma rendeira e um pescador, da Praia de Pontal da Barra, revê seus valores de vida e busca coragem, força e sensibilidade para conviver com as frestas que começam a se abrir num mundo de portas cerradas e desejos engolidos.O momento é de mudança e Ana quer entender qual a melhor forma para se entregar à vertigem de todas as emoções.
Em Martileide (Curitiba), a escritora Maria Helena Weber nos apresenta um conto de fadas com a cara do novo milênio. A protagonista é uma garçonete que, inconformada com a vida sem conforto que leva num bairro pobre de Curitiba, redescobre o sabor da esperança através de uma voz. Um locutor de rádio entra em sua vida , lhe reservando momentos de emoções e sensações insólitas.Direção: Malu De MartinoDistribuidora: Playarte Duração: 90 min.
UM POUCO DE HISTÓRIA:
No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o “Dia Internacional da Mulher”, em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi decretada.
Parabéns a todas mulheres que com a luta do dia a dia estão conquistando o espaço com dignidade e respeito.É grande privilégio compartilharmos de tua companhia !
Dessa vez Com duas exibiçoes:
MULHERES DO BRASIL -
Onde?: Teatro Marista
Quando?: dia 11 de Março
Que Horas? 19:00
MULHERES DO BRASIL
Onde?: Escola Santos Pinto (Gov. Lindemberg)
Quando?: dia 12 de Março
Que Horas? 19:00
Mulher é vida, é começo, meio e fim.Uns as consideram frágeis,Mas são fortes e ágeis...Vão a luta sem receioDe cara pintada ou de cara lavada...São seres quase angelicais,Prestimosas, cordiais...Não conseguem manter uma lágrimaDiante de um filme de amor,Mas conseguem manter a serenidadeDiante de sua dor...Enigmática?Pragmática?Não... Apenas mulher...Que sonha acordada com um mundo melhor,Aonde ela não seja julgada por sua aparência,Mas sim por sua competência...Para a mulher não existe idade,Dentro dela sempre existirá uma beldade...Mulher filha...Mulher progenitora...Mulher que prepara a armadilhaE se torna sedutora...Uma dama diante da sociedade,Entre quatro paredes uma meretriz em potencialidade...Existem várias mulheres dentro de apenas uma,E feliz daquele que desvendar sua alma nua e crua...Hoje proponho largarmos as convenções,Sejamos apenas aquilo que quisermos serAmantes, amigas, irmãs;Independente do que venham a dizer...Sou mulher...E você?..
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MULHERES DO BRASIL - Com 90 minutos de duração, reúne cinco histórias de escritoras brasileiras, situadas em diferentes regiões do Brasil.De Maceió a Porto Alegre, passando a Bom Jesus da Lapa, na Bahia, e sem deixar de fora grandes metrópoles como o Rio de Janeiro e São Paulo, o filme constrói um painel com leituras possíveis da alma feminina brasileira, através de histórias ora sensuais, divertidas e delicadas ora debochadas e cruéis. São personagens, de diferentes culturas e classes sociais, experiências de vida singulares, vivendo momentos especiais em suas trajetórias. Tempo de rupturas, descobertas, alegrias, tristezas, desvio de rotas e recomeço. Mulheres comuns movidas pela eterna e inquietante busca de seus desejos e sonhos. Laura, Esmeralda, Telma, Ana e Martileide são as protagonistas que dão títulos às nossas histórias. "Mulheres do Brasil" constrói um painel com leituras possíveis da alma feminina brasileira, através de histórias ora sensuais, divertidas e delicadas ora debochadas e cruéis.
Em Telma (Rio de Janeiro), argumento da cineasta Malu de Martino, baseado em caso real, apresenta a luta de uma porta-bandeira com as agruras do cotidiano e do destino para manter a tradição familiar e conquistar, como a avó e a mãe, o prêmio máximo do carnaval carioca.
Em Laura (São Paulo), da contista Ledusha Spinardi, narra a história de uma mulher que, aos 45 anos, se depara com o desafio de se lançar no competitivo mercado de trabalho paulistano, após o fim de um casamento dedicado ao marido e ao filho.
Em Esmeralda (Bom Jesus da Lapa, Bahia), a dramaturga baiana Aninha Franco, nos apresenta uma trama com sotaque baiano, sobre uma menina do interior que convive com a fé cristã , a crendice de seu povo e uma educação familiar rigorosa e requintada. Mas que, desde cedo, apresenta fortes traços de personalidade e a dubiedade de um anjo-demônio. Ao virar uma mulher, não hesita em desviar de sua tão bem planejada trajetória e seguir por um caminho pontuado por riscos, dissimulação, cobiça e traição.
Em Ana (Maceió), das escritoras Lúcia Guiomar Teixeira e Babe Lavenère, mostram uma jovem universitária em tempo de descoberta. Uma jovem que ao conhecer um casal formado por uma rendeira e um pescador, da Praia de Pontal da Barra, revê seus valores de vida e busca coragem, força e sensibilidade para conviver com as frestas que começam a se abrir num mundo de portas cerradas e desejos engolidos.O momento é de mudança e Ana quer entender qual a melhor forma para se entregar à vertigem de todas as emoções.
Em Martileide (Curitiba), a escritora Maria Helena Weber nos apresenta um conto de fadas com a cara do novo milênio. A protagonista é uma garçonete que, inconformada com a vida sem conforto que leva num bairro pobre de Curitiba, redescobre o sabor da esperança através de uma voz. Um locutor de rádio entra em sua vida , lhe reservando momentos de emoções e sensações insólitas.Direção: Malu De MartinoDistribuidora: Playarte Duração: 90 min.
UM POUCO DE HISTÓRIA:
No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o “Dia Internacional da Mulher”, em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi decretada.
Parabéns a todas mulheres que com a luta do dia a dia estão conquistando o espaço com dignidade e respeito.É grande privilégio compartilharmos de tua companhia !
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